Relato de experiência no projeto “Entrelaçados – Palhaçoterapia UPE”

Autores

  • André Inocêncio Novaes Lima Filho UPE https://orcid.org/0000-0003-0112-3320
  • João Victor Moreira Universidade de Pernambuco
  • Camila Lima Dantas de Magalhães Feitosa Faculdade de Ciências Médicas - Universidade de Pernambuco https://orcid.org/0000-0003-4893-2299
  • Júlio César Nunes Campos Faculdade de Ciências Médicas - Universidade de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.56148/2675-2328reupe.v6n2.225.pp43-48

Palavras-chave:

Palhaçoterapia, Humanização, Cuidado integrado de saúde

Resumo

A palhaçoterapia se insere no contexto hospitalar com o intuito de promover o cuidado integrado do paciente durante o processo de internamento. Sabe-se que o conceito de saúde vai além do bem-estar físico, de forma que o âmbito emocional deve também ser considerado no processo de cuidado. Almejando a inserção das técnicas de palhaçaria como um dos pilares da humanização no cuidado com a saúde, nasceu o projeto de extensão “Entrelaçados – Palhaçoterapia UPE”, ligado à Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco. No projeto, alunos do curso de medicina são capacitados para atuarem como palhaços nos hospitais parceiros. Este relato se baseia nas experiências dos próprios autores durante as intervenções, no que vivenciaram e colheram do encontro com pacientes, familiares e funcionários dos hospitais. Sendo o ambiente hospitalar muito desafiador e potencial fonte de medo, estresse, ansiedade e angústia para os envolvidos, tem-se como resultados da palhaçoterapia uma prática terapêutica integrativa que propicia a diminuição de sintomas como ansiedade e tristeza, associados ao internamento, e reforça o vínculo entre os pacientes e a equipe de saúde.

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Referências

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Publicado

22.12.2021

Como Citar

Inocêncio Novaes Lima Filho, A., Victor Moreira, J. ., Lima Dantas de Magalhães Feitosa , C. ., & César Nunes Campos, J. . (2021). Relato de experiência no projeto “Entrelaçados – Palhaçoterapia UPE”. Revista De Extensão Da Universidade De Pernambuco - REUPE, 6(2), 43–48. https://doi.org/10.56148/2675-2328reupe.v6n2.225.pp43-48

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